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Como nasce a FLOWIN3?

  • Foto do escritor: Laís Cossermelli
    Laís Cossermelli
  • 29 de mar. de 2022
  • 5 min de leitura



Já imaginou vivendo mais a vida e planejando menos? Não planejamos a FLOWIN3. Ela quis nascer e nós: eu, @Luiz e @Leon aceitamos este desafio. Vou contar sobre como foi nossa jornada com experiências que se complementam e propósitos comuns, e a ideia de desenhar e compreender como foi a jornada de transformação que vivemos. Em seguida, vou falar sobre o nascimento do nome FLOWIN3, a construção dos valores que nos sustentam, o arquétipo que melhor nos representa; e por fim as primeiras experiências mostrando nosso trabalho para fora. Isso foi um choque.



No meu último blog contei um pouquinho da minha jornada profissional dentro de empresas e a decisão de começar um trabalho de coaching, mentoria e consultoria. Naquele momento, final de 2020, foi muito importante iniciar como Lais Cossermelli e sentir como era me mostrar com meu nome. Significou muito para mim, principalmente porque este é o sobrenome do meu pai, e era necessário eu honrá-lo e me abrir para receber a força realizadora que vem do nosso pai. Já tinha dedicado um tempo da minha vida curando minha relação com ele através do perdão, compaixão e aceitação total. Então era o momento de trazê-lo para bem perto de mim. Esse passo foi essencial para os próximos que estavam por vir, e claro o nascimento da FLOWIN3.





A pergunta que nos uniu:

Será que outras organizações podem se beneficiar com o que vivemos e aprendemos sobre transformação de cultura?



A beleza deste projeto é que cada um viveu a transformação a partir de uma perspectiva diferente. Quando trabalhamos juntos na jornada de transformação da Power Tools (Divisão de Ferramentas Elétricas da Bosch), minha atenção estava na experiência interior das pessoas, e como a conexão além do ego cria espaço para resultados no negócio. O @Luiz sabia como apoiar os times a performarem em seu maior potencial, colaborando e cocriando sem uma liderança formal. E o @Leon viveu na pele como é liderar uma organização que se auto-resolve, foi aprendendo qual é o verdadeiro papel da liderança, e claro as dores e belezas de viver neste lugar. Sentimos que cada de um de nós trazia uma parte relevante da jornada:


  • O novo lugar do líder: como experiências que promovem um novo estado de consciência podem nos transformar,

  • Como gerar inovação: os times acessam um novo patamar de performance quando atuam além dos limites do ego, e

  • O resultado do negócio é consequência da conexão entre as pessoas: como promover e sustentar um lugar de conexão genuína entre as pessoas, começando por si.





E o que temos em comum é a intenção e vontade de ajudar outros líderes e times e viverem a transformação de dentro para fora. E sabemos que poucos sabem fazer isso, e menos ainda viveram a experiência com a responsabilidade de um negócio que incluía 18 países e por volta de 800 pessoas diretas, com desenvolvimento e produção. Percebemos o valor de unir teoria e prática: a mais atualizada pesquisa científica sobre transformação organizacional e por outro lado as experiências e os sentimentos que vivenciamos, que variavam entre dúvida e entrega total:


  • Será que estamos no caminho certo?

  • Se eu abrir mão do controle, o resultado vai chegar?

  • Como posso abrir mão do controle e continuar sendo responsável pelo negócio?

  • Se me abrir e mostrar minhas imperfeições, serei julgado?




O desenho da jornada: O que aprendemos juntos

Durante alguns meses, nos encontrando às sextas feiras no fim da tarde, tentamos reproduzir a jornada de transformação de cultura que vivemos juntos. A intenção era descobrir os passos essenciais, os fatores de sucesso e se havia alguma ordem natural desses fatores, que permitiram iniciar e sustentar a mudança. Mais do que eu imaginava, este processo foi divertido além de revelador.


Não havia e não há um plano mestre. Mas sabemos que existem elementos essenciais que se resumem em:


A liderança tem a coragem de se mostrar vulnerável.

Isso abre espaço para os outros se sentirem mais livres e se mostrarem por inteiro.

Um espaço seguro é criado e nutrido, permitindo confiança e autonomia das pessoas.

Sustentados pela inteligência coletiva, os times assumem o protagonismo dos projetos.

E a liderança nutri relações genuínas e de cuidado, onde as pessoas se sentem seguras e querem entregar os melhores resultados.


O resultado de meses de gestação deste conceito está visualizado assim!








Porque FLOWIN3?


De forma intuitiva usamos o nome FLOW para descrever nossos encontros. E sem perceber esse foi o nome que aparecia quando a ideia era descrever como organizações de alta performance operavam: os times atuam para encontrar e criar os caminhos e soluções para o negócio, enquanto a liderança busca dissolver as barreiras e apoiar as pessoas. E também sabemos que de acordo com Mihaly Csikszentmihalyi, que criou este conceito, quando em estado de flow vivemos nosso estado de experiência ótima (felicidade), bem estar e alta performance.


A este conceito decidimos adicionar a ideia de ganha-ganha-ganha (win-win-win: win3), que em essência quer dizer que somente vamos chegar a um estado sustentável dos negócios e bem estar, quando trabalhamos nas três relações: eu comigo mesmo, eu com o outro e eu com o planeta. Essa ideia está desenvolvida neste artigo. Assim chegamos no nome que integra esses aspectos essenciais de qualquer transformação de cultura consciente.




Os valores que sustentam a FLOWIN3


Para chegar nos valores da consultoria, passamos pelos nossos valores individuais e buscamos acessar as forças fundamentais que estão presentes em nosso coração e ancoram a FLOWIN3. E assim surgiram os valores, que definimos assim:


Amor: experiência de conexão genuína consigo mesmo e com o outro, com a intenção de crescimento e evolução.


Consciência: estado de Presença, que permite a auto-observação sem se apegar a elementos internos (pensamentos, sentimentos ou emoções) ou externos. E percepção das interrelações e interconexões sistêmicas.


Integridade: ser fiel ao que acreditamos, autênticos e agir de acordo com nossos valores.


Flow: gerar valor genuíno, operando em estado de satisfação plena, livre de bloqueios e sentindo-se parte do todo.





Que arquétipo melhor nos representa?

A marca deve manifestar nossa essência. Para ser fiel a esta natureza, mergulhamos em um exercício para descobrir os elementos que melhor nos representam, de acordo com os 12 arquétipos de Jung. A pergunta fundamental foi: Como a FLOWIN3 irá ajudar as pessoas? Foi uma reflexão leve, divertida e cheia de descobertas.


As forças que nos movem estão na direção da: autorealização, significado, coragem na exploração de caminhos não convencionais e romper limites; e também orientados a leveza, fluidez, flexibilidade, otimismo e intuição. Sentir em nosso coração como essas imagens se apresentam e ressoam em nós é um exercício de autoconhecimento, e também visualização do futuro que quer emergir.




Os desafios de ir para o mundo. E agora?

Quando apresentamos a consultoria para alguns amigos e parceiros fomos surpreendidos pelas impressões: ousado, corajoso, disruptivo, e até arriscado. Para nós, as duas principais forças que sustentam e resultam da transformação de cultura são Amor e Consciência. E essas não são palavras frequentemente usadas no ambiente de negócios. Para dizer o mínimo, elas causam espanto ou até um choque num primeiro momento.


Gosto de lembrar que não estamos sozinhos nesta jornada. Conheci a Oonagh Harpur (link), que foi CEO em algumas organizações e hoje vive a missão de falar de amor e integridade nas salas de executivos do mundo todo. Sem falar de pessoas como Richard Barrett (O novo Paradigma da Liderança), Giles Hutchins (Regenerative Leadership) Otto Scharmer (Teoria U), Chris Lazslo (Quantum Leadership), entre outros, que tem apoiado organizações a atingir resultados através de uma visão de conexão e interdependência. Uma visão inclusiva, sustentável e humanizada das empresas.


Reconhecemos o desafio a nossa frente e aprendemos que independente das palavras que usarmos, nossa intenção não muda. Nós sabemos na teoria e na prática, que é através da conexão genuína entre as pessoas, começando consigo mesmo, que os resultados irão florescer. E acreditamos que assim vamos ajudar a transformar não somente os negócios, mas a vida das pessoas.

 
 
 

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